Um blog criado pelo Dra. Ana Rita Dias. Aqui são discutidos disturbios de crianças, como furto e mentiras frequentes (...) entre outros temas.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Somos acadêmicos de Psicologia da UNIASSELVI de Blumenau/SC. Este Blog faz parte de um trabalho desenvolvido pela profª. Gislaine Berri de Psicologia, Ciência e Profissão.
Clínica e Adolescência
ResponderExcluirEstudos acerca da psicodinâmica adolescente tem observado os diversos fenômenos ocorridos nessa fase do desenvolvimento humano. Fenômenos de mudanças biopsicossocias, ou seja, alterações que tangem todos os aspectos do sujeito ocorrem determinando ao mesmo a aceitação perante essa atmosfera composta de perdas na relação infantil parental, alterações fisiológicas, cognitivas e sociais. O modo como ocorre essa aceitação (ou não aceitação) acarreta conflitos no sujeito diante de si, do seu papel, identidade e diante dos outros como coadjuvantes dessas transformações.
A fase adolescente na nossa sociedade é marcada por comportamentos de conflito com realidade, tendência a afastamento dos pais e procura por grupos, busca de uma identidade, crises religiosas, além de alterações no comportamento diante da sexualidade. A adolescência vista apenas como preparação para a vida adulta e não como uma fase do desenvolvimento humano passível de mudanças e características próprias, compõe uma visão adultomórfica, visão esta que pode deturpar, sem ressalvas, a capacidade de analisar as características comportamentais descritas acima.
Uma boa indicação para análise e compreensão destes e outros fenômenos adolescentes é o livro Adolescência Normal: Um Enfoque Psicanalítico, de Arminda Aberastury e Mauricio Knobel da editora Artmed. Os autores psicanalistas mostram nesse estudo uma comunhão de idéias acerca do assunto, com a preocupação tácita de analisar, fazer compreender e aprofundar no leitor conhecimentos sobre os fenômenos a respeito deste período da vida.
Segue abaixo relação de termos comuns na linguagem psicológica que aparecem no conteúdo da obra.
Boa Leitura!
Adultomorfismo
Visão adultomórfica. Diz-se do conceito adolescente como preparatório para a vida adulta, privado do sentido de desenvolvimento como as demais fases do desenvolvimento humano.
FONTE: ABERASTURY, A. KNOBEL, M. Adolescência Normal: Um Enfoque Psicanalítico. São Paulo. Artmed. 2007. Pg: 26.
Auto-Erotismo
[...] Do ponto de vista da teoria psicanalítica, modalidade de sexualidade infantil precoce na qual uma pulsão parcial, função de um órgão da zona erógena, encontra satisfação no próprio local (prazer de órgão), não apenas sem objeto exterior, mas também sem referência a imagem unificada do corpo que caracteriza o narcisismo. [...]
FONTE: DORON, Roland. PAROT, Françoise. Dicionário de Psicologia. 1ª Ed. 4ª impressão. Ática. São Paulo. 2002. pg 99.
Castração, angustia de
Freud considerava o pênis como “o órgão sexual auto-erótico primordial”, tal como descreve em “As teorias sexuais infantis” (1908). Segundo sustenta, o menino não pode conceber qualquer ser humano sem pênis, sendo que a visão da mãe ou da irmã desprovida desse órgão gera imediatamente a fantasia de que, de fato, existe uma castração, a qual imagina ter sido cometida pelo pai.[...] Utilizando o termo com uma significação distinta de Freud, para Lacan trata-se uma operação simbólica que se refere ao falo enquanto objeto imaginário e não o real. O temor de castração é normatizante e estruturante para a criança, porquanto proíbe o incesto e faz necessária cunha interditora da díade fusional que a criança estiver mantendo com a mãe. [...]
FONTE: ZIMERMAN, David E. Vocabulário Contemporâneo de Psicanálise. Artmed. Porto Alegre. 2001. Pg 66.
Cena Primária
[...] Alude à observação, real ou fantasiada, que a criança faz do coito dos pais. [...]
FONTE: ZIMERMAN, David E. Vocabulário Contemporâneo de Psicanálise. Artmed. Porto Alegre. 2001. Pg 67.
Contrafóbico
ResponderExcluirAdjetivo que carcteriza um objeto, uma presença ou uma ação que permitem evitar o aparecimento de angustia suscitada por uma fobia. [...]
FONTE DORON, Roland. PAROT, Françoise. Dicionário de Psicologia. 1ª Ed. 4ª impressão. Atica. São Paulo. 2002. pg 189.
Crises
Erik Erikison conceituou que em cada etapa do desenvolvimento (estágios psicossociais) ocorrem pressões do ambiente social que vão ser geradoras de conflito ou crise. A crise oferece à pessoa em desenvolvimento a possibilidade de uma saída, uma forma de lidar mais ou menos adaptativa. É possível influenciar e dirigir conscientemente o desenvolvimento em cada estágio. Eventos em estágios posteriores podem levar à superação de experiências infantis negativas, contribuindo para o estabelecimento da identidade.
Ego
[...] O ego/eu pode ser descrito como um conjunto organizado (processo secundário) de representações e de modos de tratamento dessas representações. [...] Não se pode definir satisfatoriamente as funções e as estruturas do ego/eu sem as articular com as do id/isso e do superego/supereu, que com ele constituem, na teoria psicanalítica, as três instancias definidoras da personalidade.
FONTE: DORON, Roland. PAROT, Françoise. Dicionário de Psicologia. 1ª Ed. 4ª impressão. Atica. São Paulo. 2002. pg 270.
Esquizóide
[...] recentemente os grupos das personalidades esquizóides foi desmembrado em dois tipos de personalidades, consideradas distintas: de um lado a personalidade esquizóide, entendida como uma organização estável da personalidade, assinalada pela incapacidade de estabelecer vínculos afetivos normais, com indiferença em relação ao outro, mas sem extravagância do comportamento, e do outro, a personalidade esquizotípica, mais próxima dos estados esquizofrênicos.
FONTE: DORON, Roland. PAROT, Françoise. Dicionário de Psicologia. 1ª Ed. 4ª impressão. Atica. São Paulo. 2002. pg 307.
Etapas pré-genitais
A verificação de prazeres de natureza sexual proporcionados pela boca ou pelo ânus levou S. Freud a admitir que esses órgãos funcionam como zonas erógenas antes dos órgãos genitais, e a interpretar as manifestações de oralidade ou de analidade, no adolescente ou no adulto, como fixações ou regressões a esses períodos infantis do desenvolvimento individual. A consideração do caráter sexual dessas formas de erotismo oral, anal e uretral levou os psicanalistas a ampliar a definição da sexualidade. [...]
FONTE: CHEMAMA, Roland. Dicionário de Psicanálise. Porto Alegre. Artes Médicas sul, 1995. Pg: 602.
Fóbico → Fobia
Medo de um objeto, de um lugar ou de uma situação social, que determina, eletivamente para o sujeito, o surgimento de uma angustia que excede suas possibilidades de controlar. [...]
FONTE: DORON, Roland. PAROT, Françoise. Dicionário de Psicologia. 1ª Ed. 4ª impressão. Atica. São Paulo. 2002. Pg: 349.
Gonadotrofina
Hormônio glicoprotéico que controla a atividade das gônadas.
FONTE: DORON, Roland. PAROT, Françoise. Dicionário de Psicologia. 1ª Ed. 4ª impressão. Atica. São Paulo. 2002. Pg: 373.
Id/Isso
Na segunda teoria o id/isso é uma instancia que se opõe ao ego/eu e ao superego/supereu.[...] o id/isso ignora a realidade, os princípios lógicos, as categorias fundamentais do pensamento (o tempo, a causalidade, etc.) É estritamente inorganizado (em contraste com ego/eu, que é animado de uma exigência de síntese) e S. Freud o descreve como o reservatório das pulsões. [...]
FONTE: DORON, Roland. PAROT, Françoise. Dicionário de Psicologia. 1ª Ed. 4ª impressão. Atica. São Paulo. 2002. pg 401
Identidade Sexual
ResponderExcluirFato de se reconhecer e ser reconhecido como pertencente a um sexo.
FONTE: CHEMAMA, Roland. Dicionário de Psicanálise. Porto Alegre. Artes Médicas sul, 1995. Pg 99.
Instinto Espistemofílico
Espistemologia deriva do grego epistéme, ciência + logos, estudo e, refere-se ao estudo da teoria do conhecimento. Em termos psicanalíticos, espistemofilia alude mais especificamente a uma tendência inata da criança em querer conhecer (filos, amigo de) as verdades dos fatos que a cercam e para os quais não encontra explicações. [...]
FONTE: ZIMERMAN, David E. Vocabulário Contemporâneo de Psicanálise. Artmed. Porto Alegre. 2001. Pg 120.
Latência, Período de
Do 5º ao 6º ano (declínio do complexo de Édipo) ate o inicio da puberdade, a sexualidade sofre um reforço intenso favorável a sublimação.
FONTE: DORON, Roland. PAROT, Françoise. Dicionário de Psicologia. 1ª Ed. 4ª impressão. Ática. São Paulo. 2002. pg 702.
Maníaco-depressivo
[...] doença mental de evolução crônica, caracterizada pela ocorrência periódica de episódios melancólicos e/ou maníacos. [...]
FONTE: CHEMAMA, Roland. Dicionário de Psicanálise. Porto Alegre. Artes Médicas sul, 1995. Pg 481.
Moratória Psicossocial
Passagem do adolescente por um período de abulia ou mesmo alheamento aparentes, mas que é, na realidade, um período de procura, de especulação e de avanço da sua vida, isto segundo Erikson. Pode falar-se de moratória profissional durante os anos de estudo, quando o adolescente antevê a sua futura vida profissional; de moratória sexual-afetiva nos anos de namoro ou de «paixonites» breves, quando antevê o seu futuro de pessoa casada ou possíveis relações amorosas que possa vir a ter. Sem a fase moratória o jovem nunca se tornaria adulto: esta preparação da idade adulta exige toda essa antevisão do futuro sem a qual o adolescente não poderia saber que espécie de pessoa quer vir a ser.
Psicopatia
S. f. (Psiq.) Distúrbio psíquico cujas características comuns são a tendência a comportamentos anti-sociais e violentos e a ausência de sentimento de culpa pelos atos praticados.
FONTE: Dicionário escolar da língua portuguesa. Academia Brasileira de Letras. Companhia Editora Nacional. 2ª Ed. 2008. São Paulo. Pg 1043.
Relação Objetal
[...] Tanto designa as formas como se configuram as interrelações do sujeito com seu mundo exterior, quanto de como os objetos se organizam e se relacionam no mundo interno. [...]
FONTE: ZIMERMAN, David E. Vocabulário Contemporâneo de Psicanálise. Artmed. Porto Alegre. 2001. Pg 360.
Relação Simbiótica → Simbiose
Termo muito freqüente na literatura psicanalítica, na grande maioria das vezes para designar uma fase evolutiva normal ou uma detenção patogênica em um adulto portador de transtorno narcisista, na qual a criança ainda se sente fundida com a mãe. Assim, por exemplo, na descrição de M. MALHER, simbiose, designa uma fase evolutiva que antecede à de diferenciação, ou seja, a criança (ou, no caso de patologia, um sujeito adulto) ainda não atingiu a capacidade de fazer discriminações entre o eu e o outro e tampouco adquiriu as capacidades de uma exitosa separação e individuação. [...]
FONTE: ZIMERMAN, David E. Vocabulário Contemporâneo de Psicanálise. Artmed. Porto Alegre. 2001. Pg 386.
Self
Em sua acepção como substantivo, designa, de modo muito geral, aquilo que se define a pessoa na sua individualidade. [...]
FONTE: DORON, Roland. PAROT, Françoise. Dicionário de Psicologia. 1ª Ed. 4ª impressão. Atica. São Paulo. 2002. pg 692.
Sublimação
ResponderExcluirProcesso de canalização das pulsões sexuais e agressivas para objetivos e objetos socialmente valorizados, particularmente para investigação intelectual e para a criatividade cultural. [...]
FONTE: DORON, Roland. PAROT, Françoise. Dicionário de Psicologia. 1ª Ed. 4ª impressão. Atica. São Paulo. 2002. pg 729.
Superego/supereu
[...] Seu papel é comparável ao de um juiz ou ao de uma censura moral em relação ao ego/eu. [...]
FONTE: DORON, Roland. PAROT, Françoise. Dicionário de Psicologia. 1ª Ed. 4ª impressão. Atica. São Paulo. 2002. pg 732.
Voyeurismo
Conduta perversa, caracterizada pela busca do prazer sexual obtido de maneira exclusiva pelo fato de olhar ou de espiar pessoas nuas, geralmente sem seu conhecimento, enquanto se despem ou se entregam à atividades fisiológicas (coito, micção, defecação).
Geralmente se busca o orgasmo, por meio da masturbação, durante a atividade de voyeurismo, ou mais tarde, a lembrança da cena do qual o sujeito foi testemunha. A isso se junta um sentimento de gozo suplementar, que o sujeito experimenta com a idéia de provocar humilhação e vergonha na pessoa observada. [...]
FONTE: DORON, Roland. PAROT, Françoise. Dicionário de Psicologia. 1ª Ed. 4ª impressão. Ática. São Paulo. 2002. pg 787.
Glossário do Livro A Dor de Amar – J.-D. Nasio
ResponderExcluirPor Nathalia S. Correa PSI23 Ψ
A Dor de Amar, é um livro muito interessante, onde seu autor é J.D Nasio, escritor de 15 livros entre eles Édipo- o conceito do qual nenhuma criança escapa e O Prazer de ler Freud.
Nasio começa contando a história de sua paciente Cleménce, uma mulher que sofria de esterilidade, e lutava para tornar-se mãe, depois de algum tempo então engravida, mas três dias depois do nascimento, o bebê morre, e ninguém soube explicar o porquê. É um livro onde explora o mistério da dor de amar (seja ela causada por perda, abandono ou humilhação) busca entender o mecanismo daquilo que nos causa dor.
Convido vocês a entrarem nessa magnífica história da ‘dor de amar’, e para auxiliá-los melhor separei aqui algumas palavras e seus significados, de psicanálise, psicologia e até mesmo do português. Espero que os ajude para uma melhor compreensão. ;)
• Análogo- 1. Em que há analogia. 2. Semelhante. 3.Comparável. (Luft, 2001, p. 63)
ResponderExcluir• Circunscrever- 1. Abranger; conter. 2. Limitar; restringir. 3. Escrever, traçar em roda. 4. Limitar-se; restringir-se. (Luft, 2001, p. 170)
• Comoção- Ação ou efeito de comover(-se); Emoção; Revolta. (Luft, 2001, p. 181)
• Conversão- Mecanismo de formação de sintomas que opera na histeria e mais especificamente na histeria de conversão.
Consiste numa transposição de um conflito psíquico e numa tentativa de resolvê-los em termos de sintomas somáticos, motores (paralisias, por exemplo) ou sensitivos (anestesias ou dores localizadas, por exemplo).
O termo “conversão” é para Freud, correlativo de uma concepção econômica; a libido desligada da representação recalcada é transformada em energia de inervação. Mas o que especifica os sintomas de conversão é a sua significação simbólica: eles exprimem, pelo corpo, representações recalcadas. (Laplanche & Pontalis, 2008, p. 103).
• Crispação (Crispar)- 1. Encrespar; franzir. 2. Contrair-se em espasmo. 3. Encrespar-se; franzir-se. -> crispação ou crispamento. (Luft, 2001, p. 206)
• Efígie- Representação plástica da imagem de uma pessoa real ou simbólica; Imagem; Figura (Aurélio, 2006, p. 334)
• Exangue- 1.Sem sangue. 2. Sem forças; exausto. (Luft, 2001, p. 311)
• Forclusão- Termo introduzido por Jacques Lacan. Mecanismo específico que estaria na origem do fato psicótico; consistiria numa rejeição primordial de um “significante” fundamental (por exemplo: o falo enquanto significante do complexo de castração) para fora do universo simbólico * do sujeito. A forclusão distinguir-se-ia do recalque em dois sentidos:
ResponderExcluir1) Os significantes forcluídos não são integrados no inconsciente do sujeito;
2) Não retornam “do interior”, mas no seio do real, especialmente no fenômeno alucinatório. (Laplanche & Pontalis, 2008, p. 194)
• Híbrido- 1. Proveniente do cruzamento de espécies diferentes. 2. (Gram.) Diz-se de palavras compostas de elementos provenientes de línguas diferentes. 3. Animal ou vegetal híbrido. -> hibridez ou hibridismo. (Luft, 2001, p. 367)
• Libido- Energia postulada por Freud como substrato de transformações da pulsão sexual quanto ao objeto (deslocamento dos investimentos),quanto a meta (sublimação, por exemplo) e quanto a fonte da excitação sexual ( diversidade das zonas erógenas). (Laplanche & Pontalis, 2008, p. 265).
• Masoquismo- Perversão sexual em que a satisfação esta ligada ao sofrimento ou à humilhação a que o sujeito se submete.
Freud entende a noção de masoquismo para além da perversão descrita pelos sexólogos, por um lado reconhecendo elementos dela em numerosos comportamentos sexuais, e rudimentos na sexualidade infantil, e por outro lado descrevendo formas que dela derivam particularmente o “masoquismo moral, no qual o sujeito, em razão de um sentimento de culpa inconsciente, procura a posição de vitima sem que um prazer sexual esteja diretamente implicado no fato. (Laplanche & Pontalis, 2008, p. 274).
• Metapsicologia- Termo criado por Freud para designar a psicologia por ele fundada, considerada na sua dimensão mais teórica. A metapsicologia elabora um conjunto de modelos conceituais mais ou menos distantes da experiência, tais como a ficção de um aparelho psíquico dividido em instâncias, a teoria das pulsões, o processo do recalque, etc. A metapsicologia leva em consideração três pontos de vista: dinâmico, tópico e econômico. (Laplanche & Pontalis, 2008, p. 284)
ResponderExcluir• Miríade- 1. Número de dez mil. 2.Quantidade muito grande, indeterminada. Var.: miríada. (Luft, 2001, p. 460)
• Prumo- Instrumento (corpo pesado pendente de um fio) para verificar a direção vertical. A prumo: verticalmente. (Luft, 2001, p. 545)
• Psicogêneses (Psicogênicas)- A noção de Psicogênese tem um duplo sentido. No primeiro, que tende a ser menos empregado, ela significa a gênese da psique, e por essa razão, paradoxalmente pode ter uma conotação biológica. É a biopsicogênese que como reação ás correntes espiritualistas, emerge no inicio do século, sob influencia de M. Dide. Assim, ele descreve em 1926 sua teoria psicogênica, que tem em vista, em cada momento evolutivo, a interação entre exógeno e endógeno, com uma ligeira preponderância deste ultimo.
Na segunda acepção, pelo contrario, a psicogênese reúne o conjunto dos acontecimentos e dos fatores psíquicos que contribuem para formações psicopatológicas, sintomas ou termo psicógeno fica radicalmente reduzido a uma oposição binária com endógeno. (Doras & Parot, 2001, p. 626)
• Pulsão- Processo dinâmico que consiste numa pressão ou força (carga energética, fator de motricidade) que faz o organismo tender para um objetivo. Segundo Freud, uma pulsão tem a sua fonte numa excitação corporal (estado de tensão); o seu objetivo ou meta é suprir o estado de tensão que reina na fonte pulsional; é no objeto ou graças a ele que a pulsão pode atingir a sua meta. (Laplanche & Pontalis, 2008, p. 394)
• Sadismo- Perversão sexual em que a satisfação esta ligada ao sofrimento ou a humilhação infligida a outrem.
ResponderExcluirA psicanálise estende a noção de sadismo para alem da perversão descrita pelos sexólogos, reconhecendo-lhe numerosas manifestações mais encobertas particularmente infantis, e fazendo dele um dos componentes fundamentais da vida pulsional. (Laplanche & Pontalis, 2008, p. 465).
• Simulacro- 1. Imagem; efígie. 2. Aparência sem realidade. 3. Ação simulada. (Luft, 2001, p. 608)
• Teorizar- 1. Reduzir a teoria. 2. Discorrer sobre teorias sem passar a prática. ->teorização. (Luft, 2001, p. 635)
• Transicional- Adjetivo introduzido por D.W. Winnicott para designar uma zona de experiência do bebê, zona da “ilusão”, que serve de base para a apreensão da realidade exterior, e que prefigura a vida imaginativa e criadora. D.W. Winnicott localiza essa experiência no comportamento que o bebê tem entre 4 e 12 meses, quando parece apegado a um objeto particular que se revela indispensável na hora de dormir. Por meio desse comportamento, a criança criaria a ilusão de que existe uma realidade exterior que corresponde a sua capacidade pessoal de criar. Essa zona intermediária da experiência, que o objeto transicional ocupa permanece marcada pelo paradoxo de não pertencer nem a realidade interior, nem à realidade exterior. Ela prossegue na vida imaginativa do individuo, nas artes, na cultura e na criação. (Doras & Parot, 2001, p. 763)
• Vanguarda- 1. Parte do exército que vai à frente. 2. Dianteira; frente. 3. Atitude artística de renúncia às tradições recebidas através da livre experimentação de novas formas de expressão. -> vanguardismo; vanguardista. (Luft, 2001,p. 664)
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirReferências:
ResponderExcluirDoran, Rolan; Parot, Françoise. Dicionário de Psicologia. 1.ed. São Paulo: Ática,2001.
Aurélio Buarque de Holanda Ferreira. Mini Aurélio-O dicionário da língua Portuguesa. 6.ed. Curitiba: Positivo,2006.
Celso Pedro Luft. Minidicionário Luft. 20.ed. São Paulo: Ática,2001.
Laplanche & Pontalis. Vocabulário de Psicanálise. 4.ed.São Paulo: Martins Fontes,2008